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1.
Rev. port. enferm. saúde mental ; (28): 186-196, dez. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1424370

RESUMO

Resumo Contexto: Os enfermeiros possuem alta suscetibilidade de exposição a eventos potencialmente traumáticos (Wheeler & Phiplips, 2019). Após a ocorrência de uma situação traumática, poderão persistir sintomas relacionados com pensamentos intrusivos, evitamento e hiperativação, e, por sua vez, levar ao desenvolvimento de Perturbação de Stresse Pós-Traumático (American Psychiatric Association [APA], 2014). Objetivos: Identificar o nível de trauma psicológico e a sua relação com variáveis sociodemográficas e profissionais em enfermeiros de um hospital Açoriano. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional, transversal, numa amostra de 75 enfermeiros a trabalhar em contexto hospitalar numa ilha dos Açores, selecionados através de um método de amostragem por conveniência. Foi aplicado um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional e a Impact Event Scale Revised (IES-R) (Weiss & Marmar, 1997; Matos et al., 2011). Resultados: Salienta-se que todos os enfermeiros vivenciaram pelo menos um incidente crítico que marcou o seu percurso profissional, tendo este acontecido maioritariamente há mais de 12 meses, sendo a situação de morte a mais referida. A prevalência de trauma psicológico foi de 21,3%, com valores superiores na subescala de pensamentos intrusivos. Os enfermeiros com filhos apresentaram médias superiores na subescala pensamentos intrusivos; os enfermeiros com horário fixo e sem atividades de lazer possuíram médias superiores na IES-R total e todas as subescalas. E, os enfermeiros com vínculo definitivo posicionam-se num nível superior na IES-R total e nas subescalas pensamentos intrusivos e evitamento. Conclusões: Ainda que os níveis de trauma psicológico identificados, sejam baixos, torna-se imperativo informar e apoiar os enfermeiros relativamente a eventos adversos no local de trabalho. Há que consciencializar para o problema e tomar medidas que promovam ambientes de trabalho saudáveis, levando, consequentemente, a cuidados seguros e de qualidade.


Abstract Background: Nurses have a high susceptibility to experience potentially traumatic events (Wheeler & Phiplips, 2019). After the occurrence of a traumatic situation, symptoms related to intrusive thoughts, avoidance and hyperactivity may persist, and, in turn, lead to the development of Posttraumatic Stress Disorder (American Psychiatric Association [APA], 2014). Aim: To identify the level of psychological trauma and its relationship with sociodemographic and professional variables in nurses in an Azorean hospital. Methods: Quantitative, descriptive, correlational, cross-sectional study in a sample of 75 nurses working in a hospital setting on an island in the Azores, selected through a convenience sampling method. A questionnaire was applied for sociodemographic and professional characterization and the Impact Event Scale Revised (IES-R) (Weiss & Marmar, 1997; Matos et al., 2011). Results: All nurses experienced at least one critical incident that marked their professional trajectory, having happened mostly for more than 12 months, with the death situation being the most mentioned. The prevalence of psychological trauma was 21,3%, with higher values in the subscale of intrusive thoughts. Nurses with children had higher mean scores in the subscale intrusive thoughts; nurses with fixed schedule and no leisure activities had higher mean scores in the total IES-R and all subscales. Nurses with definitive employment contract are positioned at a higher level in the total IES-R and in the subscales intrusive thoughts and avoidance. Conclusions: Even though the levels of psychological trauma identified are low, it is imperative to inform and support nurses regarding adverse events in the workplace. It is extremely important to raise awareness of the problem and to take measures to promote healthy work environments, consequently leading to safe and quality care.


Resumen Contexto: Las enfermeras tienen una alta susceptibilidad a la exposición a eventos potencialmente traumáticos (Wheeler & Phiplips, 2019). Después de vivir una situación traumática, los síntomas relacionados con pensamientos intrusivos, evitación e hiperactividad pueden persistir y, a su vez, conducir al desarrollo del Trastorno de Estrés Postraumático (American Psychiatric Association [APA], 2014). Objetivos: Identificar el nivel de trauma psicológico y su relación con variables sociodemográficas y profesionales en enfermeras de un hospital de las Azores. Metodología: Estudio cuantitativo, descriptivo, correlacional, transversal en una muestra de 75 enfermeros que trabajan en un contexto hospitalario en una isla de las Azores, seleccionados mediante un método de muestreo por conveniencia. Se aplicó un cuestionario de caracterización sociodemográfica y profesional y la Impact Event Scale Revised (IES-R) (Weiss & Marmar, 1997; Matos et al., 2011). Resultados: Cabe destacar que todos los enfermeros vivieron al menos un incidente crítico que marcó su trayectoria profesional, habiendo ocurrido en su mayoría hace más de 12 meses, siendo la situación de muerte la más mencionada. La prevalencia de trauma psicológico fue del 21,3%, con valores más altos en la subescala de pensamientos intrusivos. Las enfermeras con niños tenían promedios más altos en la subescala pensamientos intrusivos; los enfermeros con horario fijo y sin actividades de ocio tuvieron promedios más altos en el total de IES-R y todas las subescalas. Las enfermeras con contrato fijo se sitúan en un nivel superior en el total de IES-R y en las subescalas pensamientos intrusivos y evitación. Conclusiones: A pesar de que los niveles de trauma psicológico identificados son bajos, es importante informar y apoyar a las enfermeras sobre los eventos adversos en el lugar de trabajo. Es necesario concienciar sobre el problema y tomar medidas para promover entornos laborales saludables, conduciendo así a una atención segura y de calidad.

2.
Rev Rene (Online) ; 23: e91753, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1357649

RESUMO

Objetivo: analisar a relação dos níveis de felicidade no tra-balho e trauma psicológico em enfermeiros e sua variação em função de variáveis sociodemográficas/profissionais. Métodos: estudo transversal, com uma amostra de 113 en-fermeiros. Aplicado questionário sociodemográfico/profis-sional, Shorted Happiness at Work Scale e Impact Event Scale Revised. Utilizada correlação de Pearson, teste t de Student e de Mann-Whitney. Resultados: observou-se pontuação média de 4,25 (±1,05) na Shorted Happiness at Work Scalee de 24,8 (±13,9) na Impact Event Scale Revised. As variá-veis sexo, pessoas dependentes a cargo e atividades lazer influenciaram a satisfação com o trabalho assim como ida-de, filhos, atividades lazer, experiência profissional e horário de trabalho influenciaram o trauma psicológico. Identi-ficada uma correlação negativa fraca entre satisfação com o trabalho e trauma psicológico (r=-0,270). Conclusão: os enfermeiros apresentaram níveis moderados de felicidade no trabalho e baixos de trauma psicológico, sugerindo que maiores níveis de felicidade possam protegê-los de trauma psicológico. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Local de Trabalho/psicologia , Trauma Psicológico , Felicidade , Satisfação no Emprego , Enfermeiras e Enfermeiros/psicologia , Estudos Transversais , Saúde Ocupacional , Fatores Sociodemográficos
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